Carla Veríssimo cria site para se dar a conhecer e ao seu trabalho.

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30/08/04

adoro

quando a minha mãe me chama Carlinha;
a minha irmã me chama Manoca;
a Isabel, Carlita;
a Kátia, Loira;
a Maria Joana, Carlacoleta;
a Di me chama Veri;
a Bárbara, Carlovsky;
a Aninhas ou a Paulinha, Carlota;
o Cerejo, Gema d'Ovo;
o Ricardo, Veríssima;
o Guapo, Vitorina;
o Cláudio, Juba;
quando alguém me chama Linda;

26/08/04

a discórdia e a perfeição
o prazer da cor, da cera de ti
de mim
vício
resquícios de tempo dentro do vagar das horas vagas

25/08/04

[a ver]

Tasogare Seibei (2002) a.k.a. Twilight Samurai a.k.a. A Sombra do Samurai

Sinopse

Seibei Iguchi, um samurai de classe baixa, leva uma vida sem glória no Japão do século XIX. Viúvo, com duas filhas e uma mãe senil, ele tem assim de trabalhar e aceitar o que a vida de lhe dá para sobreviver. Mas a vida deste homem vai mudar quando Tomoe, um amor de longa data, se divorcia do brutal marido.
Elenco: Hiroyuki Sanada, Rie Miyazawa, Nenji Kobayashi
Realizado por Yoji Yamada
Critica: Baseado no best-seller de Shuhei Fujisawa, "Tasogare Seibei" segue a história da vida de um samurai de baixo escalão e das suas dificuldades num Japão prestes a sofrer grandes transformações. Estamos no final do período Edo (Tokugawa) e a entrar na era Meiji. Numa pequena localidade perto de Edo (agora conhecido como Tóquio), Iguchi é um samurai com bastantes problemas na vida. A sua mulher faleceu à pouco tempo, a mãe está senil e ainda tem o problema de ter de criar duas filhas com o escasso dinheiro que possui. É devido a estes constragimentos que ele ganha a alcunha de Tasogare (Twilight), pois enquanto os seus colegas depois do trabalho se juntam para beber um copo, ou algo parecido, Iguchi vai para casa, que nem uma flecha, cuidar da sua família e do seu sustento.
A condição humana de Iguchi quase não permite que exista uma separação da chamada “plebe”, e várias vezes ele é confrontado pelo conselho do clã.
O facto de dever dinheiro a quase toda a gente também não é esquecido e existe um certo conformismo geral que Iguchi é um homem em nítida “queda” social e economica, apesar de trabalhar muito.
As personagens são tremendamente humanas, repletas de sentimentos, de estados de espírito e de segredos que se recusam (por palavras) a partilhar. Depois somos ainda confrontados com a vertente social e política dos clãs japoneses, sendo assim ensinados sobre as suas hierarquias e as dificuldades que estavam a ser atravessadas neste momento da história. Teremos ainda espaço para o romance, acção e mesmo comédia, ainda que de forma suave e sempre bem trabalhados num argumento sólido e que não se perde em ninharias. Os diálogos entre as demais personagens são repletos de significado, bem ricos e com uma nítida força humanista que nos atrai imediatamente.

20/08/04

... voltei... depois de umas férias... depois de Sintra, depois de risos, de lágrimas, de queijadinhas, de travesseiros, daquela ginginha..., de confusões, de visitas, da minha mãe, da Andreia, do Alentejo, da seca, de Leiria, do meu aniversário, dos presentes (que amei), dos amigos, das noites, dos livros, dos filmes, dos gatos, do jardim, ...